A FORMAÇÃO DO LEITOR DE LITERATURA: LEITURA CRÍTICA E FRUIÇÃO ESTÉTICA NA SALA DE AULA
Resumo
O presente artigo apresenta uma discussão sobre o problema da formação do leitor de literatura. Do nosso ponto de vista, a construção de qualquer proposta interventiva de ensino deve ser antecedida, de forma imediata ou não, da definição de pressupostos e de escolhas teórico-metodológicas sem as quais as práticas pedagógicas carecem de sentido e senso de orientação. Para tanto, expomos aqui, como ponto de partida, nossa posição acerca de dois dos Paradigmas do Ensino de Literatura, apresentados e examinados por Cosson (2021), e nossa tentativa de conciliar aspectos do Paradigma Analítico-Textual e do Paradigma da Formação do Leitor. Em seguida, revisamos autores que realizaram reflexões afins e nos posicionamos sobre aspectos de suas sugestões pedagógicas. Chamamos a esta proposta de integrativa, pois envolve primordialmente os polos do aluno e do texto. Em linhas gerais, nossa atenção, aqui, se detém no ensino e na leitura do texto literário na sala de aula como ponto de partida para a formação do leitor de literatura movido pelo gosto e pelo hábito. Essas atividades pressupõem o seguinte percurso: leitura, fruição, análise/interpretação, fruição. É nesse percurso que, a nosso ver, o aluno pode tornar-se um leitor autônomo de literatura. Este trabalho não é uma proposta de intervenção, mas uma discussão que se insere no debate atual sobre o ensino de literatura e a leitura crítica e estética do texto literário. Apoia-se, teoricamente, nos seguintes autores: Bordini & Aguiar (1988), Paulo Freire (2001), Candido (2002), Dalvi; Rezende; Jover-Faleiros (2013), Cosson (2021) e Durão & Cechinel (2022).
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