REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA GEOGRAFIA CRÍTICA NA FORMAÇÃO DO ATOR ATIVO, CONSCIENTE E CRÍTICO PARA A COMPREENSÃO DOS ESPAÇOS QUE FREQUENTAM E HABITAM
DOI:
https://doi.org/10.56814/geosertoes.v5i10.1650Palavras-chave:
Palavras-chaves, Geografia Crítica, Escola, CidadeResumo
O trabalho objetiva discutir e refletir sobre o papel, a relevância e as contribuições da geografia de uma maneira geral, e da geografia crítica de forma particular para a construção do ser social, mais ativo, participativo e consciente de sua história e do cotidiano vivido nos diferentes espaços que mora e frequenta. Para este feito, trouxemos à baila algumas breves discussões acerca das mudanças de caráter teórico metodológico que ocorreram na geografia, evidenciando na contemporaneidade a necessidade de discutir temas e problemas que façam parte do quadro da história de vida da sociedade, principalmente para os grupos em estado de vulnerabilidade social. Nesse sentido, a leitura do espaço e da cidade, se torna condição ímpar para entendermos a teia de relações construídas e impostas para esses grupos, por parte do Estado, do mercado e de suas representações institucionais.
Em um momento posterior, buscamos compreender as relações sociais construídas pelos indivíduos nos espaços da moradia, da escola e da cidade. Assim, colocamos em pauta e demos visibilidade, as limitações e até mesmo o impedimento para a construção do processo ensino aprendizagem de crianças e adolescentes, veiculados por uma forma perversa e desigual da situação de pobreza vivida por esses indivíduos, mostrando suas consequências na escola.
Palavras-chaves: Geografia Crítica, Escola, Cidade
Referências
ANDRADE, M. C. de. A AGB e o pensamento geográfico no Brasil. Revista Terra Livre, AGB, N. 09, p.143-152. Jul./Dez. de 1991. São Paulo.
BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
CAVALCANTI, L. S. A geografia escolar e a cidade: Ensaios sobre o ensino de geografia para a vida urbana cotidiana. Campinas – SP: Papirus, 2008.
CORRÊA, R. L. A trajetória da Geografia brasileira: uma breve interpretação. Revista Terra Livre, V.1, N. 34. p. 63-68. Jan./Jun. de 2010. São Paulo.
FARIAS, P. S. C. A lei 13.415/2017 e o lugar da geografia escolar na estrutura curricular do ensino médio. Revista ensino de Geografia, V. 3, N. 2, 2020, Recife – PE.
GOMES, P. C. C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2019.
HARVEY, David. Condição Pós-moderna. 5ª edição. Tradução: Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Edições Loyola, 1998.
KOHARA, L.T. Relação entre as condições da moradia e o desempenho escolar: estudo com crianças residentes em cortiços. Tese de Doutorado, USP. São Paulo: 2009.
LEFEBVRE, H. O direito à cidade. São Paulo: editora Moraes, 1991.
MOREIRA, R. O pensamento geográfico brasileiro V.1: as matrizes clássicas originárias. São Paulo: contexto, 2009.
________. O pensamento geográfico brasileiro V.2: as matrizes da renovação. São Paulo: contexto, 2009
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1999.
SOJA, Edward W. Geografias pós-modernas: a reafirmação do espaço na teoria social crítica. Tradução da 2ª edição inglesa: Vera Ribeiro.6. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993.
VASCONCELOS FILHO, J. M. de. A produção e reprodução do espaço urbano no litoral norte de João Pessoa: a atuação dos agentes imobiliários. Recife: Universidade Federal de Pernambuco. 2003 (Dissertação de Mestrado em Geografia).
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).