CULTURA E POLÍTICA EM DIÁLOGO NA GEOGRAFIA HUMANA: COMENTÁRIO SOBRE AS POSSIBILIDADES DE SE PENSAR OS ESPAÇOS DA INTERCULTURALIDADE
DOI :
https://doi.org/10.56814/geosertoes.v1i1.30Mots-clés :
Geografia Política, Geografia Cultural, Estudos interculturaisRésumé
O artigo busca problematizar a assertiva segundo a qual a centralidade territorial do Estado moderno deva ser o foco de uma geografia cultural e política cuja finalidade última estaria em entender a questão da adesão coletiva a um projeto de Nação. Para realizar tal reflexão, propõe o conceito antropológico de interculturalidade, apoiando-se nas ideias de Gunther Dietz (2012) de modo a evidenciar os desafios colocados ao Estado-nação face à diversidade cultural contemporânea, dialogando com os aportes de Jean Gottman (1952) à geografia política, segundo Iná Elias de Castro (2012). Assim, são debatidos os sentidos dos “sistemas de movimento” e dos “sistemas de resistência ao movimento” que organizariam o espaço, cotejando como tais noções – há muito apropriadas pela geografia política – poderiam ser enriquecidas pelos temas trazidos por estudos interculturais recentesRéférences
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