Educação ambiental popular sustentável: para além da visão romântica e tecnicista
DOI :
https://doi.org/10.56814/geosertoes.v4i7.1339Mots-clés :
Ensino Fundamental. Semiárido Paraibano. Prática crítico-reflexivaRésumé
A problemática socioambiental tem sido objeto de preocupação de educadores nos diversos níveis de ensino, especialmente no Ensino Fundamental. Esse estudo objetiva apresentar a análise das concepções e práticas de educação ambiental (EA) nas escolas X, Y e Z. Neste, empregou-se a metodologia quanti-qualitativa por meio de entrevista e questionários, além de revisão bibliográfica e documental. Para operacionalização da pesquisa empírica realizou-se observação in lócus. A amostra foi composta de 17 educadores, 04 gestores e 02 coordenadores pedagógicos. O estudo fundamentou-se no pensamento de Paulo Freire (2011), ao abordar a educação problematizadora, nos enfoques de Sauvé (2005), Reigota (2017), Leff (2009, 2010) ao tratarem da relação meio ambiente e educação. Os resultados da pesquisa apontam a presença de concepções e práticas tecnicistas e românticas de EA, prevalecendo atitudes pedagógicas pontuais de cunho biorregionalista, distanciando-se das concepções de EA crítico-social, dificultando, assim, a construção da Educação Ambiental Popular Sustentável (EAPS).Références
ABREU, Ireneide Gomes de. Projeto político pedagógico e educação ambiental: da concepção tecnicista à prática crítico-reflexiva sustentável. Tese, Universidade Federal de Campina Grande, 2013.
ANUÁRIO BRASILEIRO DA EDUCAÇÃO BÁSICA 2012 – Todos pela Educação – Moderna 162p.
CARVALHO, Marlene Araújo de. A escola e a produção de saberes. In: RIBAS, Mariná Holzmann (org.). Formação de professores: escolas, práticas e saberes. Ponta Grossa: Ed. UEPG, 2005. 240p.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2013. 164p.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011. 165p.
______. Política e educação. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2003. 57p.
______. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Ed. UNESP, 2000. 135p.
GADOTTI. Moacir. Pedagogia da Terra. 6. ed. São Paulo: Ed. Peiropolis, 2009. 224p.
LEFF, Enrique. Epistemologia ambiental. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2010. 240p.
______. Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. 7ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. 343p.
LENOIR, Yves. Didática e interdisciplinaridade: uma complementaridade necessária e incontornável. In: FAZENDA, Ivani. Catarina A. (Org.). Didática e interdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 1998. 192p.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez, 2011. 448p.
LUZZI, Daniel. Educação ambiental: pedagogia, política e sociedade. In: PHILIPPI Jr. Arlindo; PELICIONI, Maria Cecilia Focesi (Orgs.) Educação Ambiental e Sustentabilidade. São Paulo: Mamole, 2005. 878p.
MORAES, Antonio Carlos Robert. Meio ambiente e ciências humanas. São Paulo: HUCITEC, 1997. 100p.
PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (Org.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 5. Ed. São Paulo: Cortez, 2008. 224p.
REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e representação social. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2017. Coleção Questões de nossa época. 96p.
RUSCHEINSKY, Aloisio. (org). Educação ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2002. 184p.
SATO, Michele; CARVALHO, Isabel Cristina de Moura (org.). Educação Ambiental: Pesquisa e desafios. Porto Alegre: Editora Artmed, 2005. 232p.
SAUVÉ, Lucie. Uma cartografia das correntes em Educação Ambiental. In: SATO, Michele; CARVALHO, Isabel Cristina de Moura (org.). Educação Ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005. p.17-44.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).