CRÍTICA À HIPOCONDRIA MORAL NO ROMANCE NAUFRÁGIO, DE JOÃO TORDO
Resumo
Este artigo propõe uma análise do romance Naufrágio (2022), de João Tordo, sob a perspectiva da hipocondria moral, um conceito baseado nos estudos psicanalíticos de Erich Fromm (1970) sobre o narcisismo e deslocado para a crítica cultural por Natalia Carrillo e Pau Luque (2023). O objetivo é compreender a solidão e as situações-limite como indícios da hipocondria moral no romance. Concentrando-se no protagonista Jaime Toledo, o estudo demonstra como o autocentramento narcísico e a hiper-reflexão patológica sobre a culpa o isolam, constituindo a hipocondria moral como a verdadeira antagonista da narrativa. Em contraste com a moralidade perfeccionista, o romance reflete sobre a complexidade da vida moral, enfatizando o erro como um vetor inerente à condição humana.
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