“O LIVRO É A MELHOR INVENÇÃO DO HOMEM”: REFLEXÕES SOBRE UMA EXPERIÊNCIA DE LEITURA DE QUARTO DE DESPEJO NA EJA E A FORMAÇÃO DE LEITORES
Resumo
O estudo objetiva refletir sobre uma experiência de leitura do livro Quarto de Despejo: diário de uma favelada (1960), de Carolina Maria de Jesus, realizada em uma turma da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em 2024 e a formação de leitores. Cabe frisar que a proposta partiu da constatação de que a obra de Jesus está passando por um significativo processo de reconhecimento tanto pela academia quanto pelos leitores nos últimos anos. Consideramos ainda que Quarto de despejo deve ser lido por estudantes de nosso país, devido à relevância de suas temáticas, principalmente, a leitura e a escrita, bem como pelas críticas sociais, tais como a desigualdade e o racismo, uma vez que podem sensibilizar os jovens e os adultos. Além disso, a referida narrativa é um caminho produtivo para iniciar a leitura da obra carolineana, contribuindo com a formação de leitores e a problematização do cânone, uma vez que foi escrito por uma autora negra que conquistou um lugar de destaque na literatura brasileira. Para atingir os objetivos propostos, o trabalho está dividido em cinco partes. Inicialmente, apresentamos a pesquisa, sua justificativa e sua contextualização. Em seguida, expomos algumas informações relevantes sobre a vida e a produção literária de Carolina Maria de Jesus. A continuação, traçamos algumas considerações sobre Quarto de despejo, ressaltando a presença da leitura no diário. Na sequência descrevemos e discutimos a experiência realizada em uma turma da EJA a partir das orientações do método recepcional. Por fim, analisamos as contribuições da vivência.
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