CONVERSAS: O TRABALHO COM A ORALIDADE NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
DOI:
https://doi.org/10.56814/lel.v7i2.1997Resumo
O presente artigo detém por mote a oralidade e práticas de ensino, objetivando refletir e problematizar os principais percalços encontrados por professores e professoras no tocante ao desenvolvimento de situações de ensino-aprendizagem nas quais as habilidades orais sejam desenvolvidas e maturadas. Em função da cristalização e maior valorização das práticas de comunicação escrita a oralidade, que já foi o principal meio de propagação de teses, nos ambientes escolares se acha em disparidade ao se relacionar a elaboração e leitura dos textos escritos, hiato que precisa ser atenuado. Para construção desta investigação recorremos a métodos mistos oriundos das pesquisas qualitativas em educação, das pesquisas bibliográficas, também do método emergente: conversa, que neste estudo compreendemos tridimensionalmente; enquanto ancoragem teórica, método e instrumento de construção de dados. O estudo é composto por revisão de literatura, ancorado nas investigações de Dolz e Schneuwly (2010), Furst (2014), Marcuschi (2005) entre outros, e da análise das narrativas produzidas por três professoras colaboradoras desta investigação. Ao findarmos esta incursão, alcançamos o entendimento de que a formação inicial/continuada/e na escola pouco se debruça sobre o desenvolvimento das habilidades orais, bem como do seu limitado espaço nos materiais didáticos.Referências
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