EDUCAÇÃO, TERRITORIALIDADES E MOVIMENTOS SOCIAIS: UMA ANÁLISE DA DIMENSÃO EDUCATIVA DOS MOVIMENTOS SOCIAISG
DOI :
https://doi.org/10.56814/geosertoes.v3i5.526Mots-clés :
Movimentos Sociais, Educação, TerritorialidadeRésumé
Este artigo constitui um recorte de uma pesquisa de investigação que procurou analisar a dimensão educativa dos movimentos sociais, a partir da materialidade escolar, no processo de conquista e reprodução dos territórios do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Tratamos de dois sujeitos históricos do campo latino-americanos, o camponês, militantes do MST e o indígena, a base social do EZLN. Para se entender essa dinâmica, recorremos a alguns elementos teórico-conceituais que, de acordo com nossa opção de método analítico, nos fazem compreender toda processualidade histórica da luta e resistência dos movimentos sociais na América Latina. Ao estudar a importância da dimensão educativa e, em especial, a escola na luta e fortalecimento dos territórios ‘conquistados’ pelos movimentos sociais em questão, temos a necessidade de entender quais são esses sujeitos que constroem territórios a partir dos conflitos sociais. Ao analisar o processo da educação percebe-se que ela só pode ser feita por meio da noção de totalidade. O indivíduo se apresenta como um todo onde vários fatores interagem. Além do indivíduo com tal, há ainda a totalidade formada por ele com seu meio.
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