A BRINCADEIRA DA BARRA-BANDEIRA COMO POSSIBILIDADE METODOLÓGICA PARA A ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA DE CRIANÇAS
DOI:
https://doi.org/10.56814/geosertoes.v4i8.1371Palavras-chave:
Alfabetização Cartográfica, Representações Cartográficas, Formação Continuada, Barra-bandeiraResumo
Preparar o professor para a alfabetização cartográfica do aluno nos anos iniciais do Ensino Fundamental se constitui como uma condição para a plena realização da construção do raciocínio espacial, tanto no plano perceptivo quanto no representativo. Assim sendo, no ano de 2018, foi realizado, no âmbito do PROBEX/UFCG, o projeto de extensão “Representações do espaço vivido: a alfabetização cartográfica nos anos iniciais do Ensino Fundamental”, o qual, amparado nos postulados teóricos do construtivismo e nos conceitos da epistemologia piagetiana, propôs-se a fazer a formação continuada para a alfabetização cartográfica junto às professoras de uma escola da rede pública municipal de Campina Grande-PB. Este estudo, fundamentado na análise/síntese do relatório final dessa ação extensionista, objetiva analisar uma das atividades realizadas com esse propósito: a brincadeira da barra-bandeira. Constatou-se que esta pode, de forma lúdica, contribuir para a construção dos conceitos geográficos de território, limites, fronteiras e continuidade espacial, basilares para a construção da representação cartográfica por crianças nas fases do pensamento pré-operatório e concreto.
Referências
ALMEIDA, Rosângela Doin de; PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino e representação. 15. ed., reimpressão. São Paulo: Contexto, 2008.
ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2001.
CALLAI, Helena, Copetti. Aprendendo a ler o mundo: a geografia nos anos iniciais do ensino fundamental. In: Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n. 66, p. 227-247, maio/ago. 2005. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em 18/11/2015.
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos et al. (org.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. 2. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS/ AGB, 1999.
______ (org.). Ensino de geografia: práticas e contextualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000.
CASTELLAR, Sônia; VILHENA, Jerusa. A linguagem e a representação cartográfica. In: ______. O ensino de geografia. São Paulo: CENGAGE Learning, 2011. (Coleção ideias em ação)
CAVALCANTI, Lana de Sousa. O ensino de geografia na escola. Campinas-SP: Papirus, 2012. (Coleção Magistérios; Formação e Trabalho Pedagógico)
FARIAS, Paulo Sérgio Cunha Farias (coord.). Representações do espaço vivido: a alfabetização cartográfica nos anos iniciais do Ensino Fundamental (relatório final), extensão, PROBEX/UFCG, maio/dezembro de 2018.
FELIPE, Jane. Aspectos gerais do desenvolvimento infantil. In: CRAIDY, Carmen Maria (org.). Convivendo com crianças de 0 a 6 anos: o educador de todos os dias. 6. ed. Porto Alegre: Mediação, 2011 (Cadernos de Educação Infantil; n. 5).
FERRACINI, Rosemberg. Entrevista com a professora Dra. Sonia Castellar: da formação de professores ao livro didático. Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 4, n. 8, p. 241-274, 2014.
OLIVEIRA, Lívia de. Estudo metodológico e cognitivo do mapa. In: ALMEIDA, Rosângela Doin (org.). Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2007.
RICHTER, Denis. O mapa mental no ensino de geografia: concepções e propostas para o trabalho docente. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011.
SIMIELI, Maria Elena Ramos. A cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, Ana Fani Alessandri (org.). A geografia em sala de aula. 8. ed. São Paulo: Contexto, 2009, p. 98-108.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).