Arqueologia no ensino fundamental II: currículo de história (sexto ano), para além da sala de aula
DOI :
https://doi.org/10.56814/rpi.v8ic.2250Résumé
Introdução: O presente artigo busca refletir sobre uma prática arqueológica didática nas aulas de história no ensino fundamental, anos finais. O projeto aconteceu com os alunos dos sextos anos, na Escola de Educação Básica Municipal Professora Maria José Hülse Peixoto (Itajaí/SC). O objetivo do projeto é mobilizar habilidades e competências à luz dos desafios trazidos pela Base Nacional Curricular Comum (BNCC). O currículo de história é pensado nas suas possibilidades de potencializar práticas e conteúdos flexíveis, que se adaptem à realidade dos alunos. Método: A metodologia consistiu na utilização de uma escavação arqueológica articulada a uma exposição que apresentou pesquisas, produzidas e sistematizadas sobre populações pré-coloniais e coloniais. Durante o processo de escavação, os alunos utilizaram ferramentas (pás, pinceis e trena) e preencheram uma ficha de trabalho adaptada segundo a metodologia arqueológica. Resultados: Como resultado, os alunos puderam comparar as diferentes formas de ocupação e de subsistência de grupos históricos, criando identidade e afetividade espacial com o lugar em que habitam de forma lúdica e consciente introduzindo os alunos ao letramento em história. Conclusão: Concluímos que o caráter prático do projeto é um direcionador ao pensamento crítico e ao letramento científico. O componente curricular de história abarca uma gama de conteúdos que exigem competências e habilidades que quase sempre são tratados dentro da sala de aula. Os alunos ao realizarem a dinâmica, no sítio arqueológico didático, são transportados para uma experiência de pesquisa de campo. Neste processo os alunos tiveram a possibilidade de compreender as peculiaridades da produção científica de saberes.
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