FEMINISMO NEGRO: CORPO ESCRITA, EXPERIÊNCIA E PERFORMANCE
DOI:
https://doi.org/10.24219/rpi.v6i0.1729Resumen
O presente artigo discute sobre feminismo negro a partir da noção de performance. A autora, desenvolve a noção de corpo escrita para discutir sobre narrativa, gesto, oralidade, corpo negro e performance; articulando os conceitos de experiência, narrativa, performance e feminismo negro, como forma de pensar o corpo da mulher negra não como lugar de falta, mas sim como potência criadora repleta de saberes e significados legitimados pela experiência racial e de gênero.
Palavras chaves: feminismo negro, corpo escrita, gestualidade, narrativa, experiência.
Referencias
ADORNO, Theodor. Dialética do esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar.1997.
BENJAMIN, Walter. O narrador in Obras Escolhidas. Volume 3. São Paulo: Editora Brasiliense. 2001
CARDOSO, Vânia Zikán. Narrar o mundo: estórias do "povo da rua" e a narração do imprevisível. Mana vol.13 no.2 Rio de Janeiro Oct. 2007
CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América latina a partir de uma perspectiva de gênero. 2003.
DAVIS, Angela Yvonne. Mulher, raça e classe. São Paulo: Boitempo. 2018.
GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Rio de Janeiro: Vozes. 2019.
GONZALES, Lélia. O racismo e o sexismo na cultura brasileira. 1983.
LANDES, Ruth. A cidade das mulheres. Rio de Janeiro: UFRJ. 2010.
MALUF, Sônia Weidner. Antropologia, narrativas e a busca de sentido. Horiz. antropol. vol.5 no.12 Porto Alegre Dec.1999.
MARTINS, Leda. Performances da oralitura: corpo, lugar da memória. Revista do Programa de Pós Graduação em Letras. Número 26. Santa Maria, 2003.
RICOEUR, Paul. Entre tempo e narrativa: concordância/discordância. Kriterion vol.53 no.125 Belo Horizonte June 2012.
STRATHERN, Marylin. O efeito etnográfico. São Paulo: Cosac&Naify. 2016.