O PAPEL DA POESIA NA REPRESENTAÇÃO SOCIAL E HISTÓRICA DO HOMEM

Autores

  • Rogério Max CANEDO Universidade de Brasília (UnB). Recém-aprovado para professor efetivo da Universidade Federal de Goiás.

DOI:

https://doi.org/10.56814/lel.v1i2.42

Resumo

O presente trabalho propõe uma abordagem sobre a poesia de Bernardo Élis, sobretudo pela perspectiva das dicotomias entre o moderno e o arcaico, o local e o universal, o campo e a cidade. A partir da análise dos poemas da coletânea Primeira chuva (1955), a proposta é fazer perceber como o sujeito lírico apresenta, esteticamente, o cenário goiano que se buscou moderno, mas que dialoga, ou entra em atrito, com essa mesma tradição, propondo um ponto de encontro: a relevância do diálogo entre a história e a literatura, para uma compreensão do homem e de suas condições sociais.

Biografia do Autor

  • Rogério Max CANEDO, Universidade de Brasília (UnB). Recém-aprovado para professor efetivo da Universidade Federal de Goiás.
    Doutor em Literatura, com ênfase em Literatura Comparada de Língua Portuguesa, pela Universidade de Brasília (UnB), com Doutorado Sanduíche (PDSE) pela Universidade de Lisboa, Portugal. Mestre em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Graduado em Letras (Licenciatura em Língua Portuguesa) pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Desenvolve pesquisas no campo da literatura, abordando o gênero romance e a sua relação com a história, em especial na formação do painel social e literário brasileiro, português e africano, de língua portuguesa. Em particular tem desenvolvido atividades que relacionam a literatura e a história nas representações do gênero romance e, nessa modalidade, as análises recaem sobre as produções literárias que refletem as condições históricas, culturais e sociais dos países de língua portuguesa. Desenvolve pesquisas que buscam verificar no romance brasileiro, angolano e português, de ficção histórica, resquícios do processo da colonização lusitana, para tanto, tem empreendido estudos no campo da crítica e da produção literária Pós-Colonial. Desde 2009 é membro no grupo de pesquisa Literatura e Modernidade Periférica (UnB), filiado ao CNPq e, desde 2013, é membro no grupo de pesquisas Mayombe: Literatura, História e Sociedade (UnB), na categoria de pesquisador, filiado ao CNPq. É membro atuante da Cátedra Agostinho da Silva (UnB).

Referências

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Publicado

2017-11-22

Edição

Seção

Artigos Científicos