AS PREPOSIÇÕES NA GRAMÁTICA PRESCRITIVA E NO LIVRO DIDÁTICO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA): UMA ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA EPILINGUÍSTICA
DOI:
https://doi.org/10.56814/lel.v9i2.2164Resumo
As categorias gramaticais têm sido objeto de análise de muitos estudiosos da linguagem. Entender como são abordadas tais categorias no livro didático é eixo de discussão que promove um olhar mais atento no que se refere ao ensino de língua portuguesa na sala de aula. Logo, faz-se imperativa uma abordagem acerca do estudo das preposições proposto na Gramática tradicional do Português “Aprender e praticar gramática”, do autor Mauro Ferreira (2019), para o Ensino Regular, e no Livro Didático da Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Médio, Linguagens e Culturas, da autora Neide Aparecida de Almeida (2013)[1]. Este artigo tem como objetivo analisar e comparar as concepções acerca das preposições na Gramática Prescritiva/Normativa e no Livro Didático trabalhado na modalidade EJA – Médio. Mais especificamente, pretende-se investigar a forma como as preposições são expostas e explicadas e em que perspectiva(s) essas categorias são abordadas: na metalinguística ou na epilinguística. Desse modo, esse estudo tem cunho qualitativo e interpretativista, utilizando o método comparativo. A revisão da literatura está ancorada nas teorias de Possenti (1999), Travaglia (2001), Ferreira (2019), Almeida (2014), entre outros. Em suma, a partir da análise e da comparação dos dados, foram constatadas deficiências na explanação das preposições, na gramática normativa e, ainda, observou-se discrepâncias acerca da descrição de tais conteúdos nos livros analisados. Portanto, esta pesquisa revela que a forma como o conteúdo das preposições é tratado ainda tem fortes raízes metalinguísticas.
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