CARACTERIZAÇÃO GEOAMBIENTAL DO RESERVATÓRIO CAIÇARA E SUA BACIA DE DRENAGEM (RN/BRASIL)
DOI:
https://doi.org/10.56814/geosertoes.v5i9.1467Palavras-chave:
Reservatórios, Bacias de Drenagens, Sistemas AmbientaisResumo
O estudo em questão se propõe a identificar, caracterizar e mapear os componentes do meio físico-natural do reservatório Caiçara, bem como sua bacia de drenagem. Esse reservatório se está localizado no Alto Oeste Potiguar, sendo uma importante reserva hídrica para o município de Marcelino Vieira. Como metodologia optou-se por utilizar a abordagem geoambiental, levando em consideração os materiais pré-existentes do sistema ambiental, com tratamento dos dados em ambiente SIG. A caracterização e análise dos sistemas ambientais possibilitaram compreender o objeto de estudo como um conjunto de sistema integrado, a partir da diversidade dos mapas gerados, como os de drenagem, litologia, relevo, solo, cobertura vegetal e clima. A compreensão das unidades geoambientais contribuem, na escala trabalhada, para a gestão e gerenciamento do reservatório visando ao desenvolvimento sustentável desse hidrossistema.
Referências
AB’ SABER, A. Floram: Nordeste seco. Estudos avançados. São Paulo, v.4, n.9, p.149-174, 1990. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141990000200007. Acesso em: 10 de jul. 2020.
ALEXADRIA. Prefeitura municipal. Disponível em: https://www.alexandria.rn.gov.br/. Acesso em: 02 de dez. 2019.
ALMEIDA, J. E.; ALVES, A. M. Zoneamento ecológico-econômico do Alto Oeste Potiguar: microrregiões de Pau dos Ferros, São Miguel e Umarizal. Mossoró: Queimabucha, 2014.
CAERN. Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte. Relatório da Qualidade da Água 2019. Disponível em: http://www.caern.rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=191033&ACT=&PAGE=0&PARM=&LBL=. Acesso em: 04 de dez. 2019.
CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. M. V. Conceitos básicos em ciência da geoinformação. In. CÂMARA, G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A. M. V. (Org). Introdução à ciência da informação. São José dos Campos - SP: INPE, 2001. Cap.2, p.01-35.
CARVALHO, R. G.; KELTING, F. M. S.; SILVA, E. V. Indicadores socioeconômicos e gestão ambiental nos municípios da bacia hidrográficas do rio Apodi-Mossoró, RN. Revista Sociedade & Natureza, Uberlândia, v.23, n.1, p.143-159, 2011. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/11259. Acesso em: 10 de mai. 2019.
CHRISTOFOLETTI, A. Análise de sistemas em Geografia. São Paulo: HUCITE, 1979.
CHRISTOPHERSON, Robert W. Geossistemas: uma introdução à geografia física. 7 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
COSTA, F. R. DA; SOUZA, R. F. DE; SILVA, S. M. P. DA. Análise comparativa de metodologias aplicadas à delimitação da bacia hidrográfica do Rio Doce - RN. Sociedade & Natureza, Uberlândia, v.28, n.3, p.429-442, 2016. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/35246. Acesso em: 05 de jul. 2020.
CPRM. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Marcelino Vieira. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005. Disponível em: http://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/bitstream/handle/doc/17022/rel_marcelino_vieira.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 04 de dez. 2019.
DNOCS. Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Ficha técnica do açude de Marcelino Vieira. Disponível em: https://www.dnocs.gov.br/php/canais/recursos_hidricos/fic_tec_reservatorio.php?codigo_reservatorio=277&descricao_reservatorio=A%E7ude+Marcelino+Vieira. Acesso em: 28 de jun. 2019.
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Sistema brasileiro de classificação de solos. 5 ed. Brasília: Embrapa Solos, 2018.
EMPARN. Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte. Meteorologia – EMPARN, 2020. Disponível em: http://meteorologia.emparn.rn.gov.br:8181/. Acesso em: 17 de jan. 2020.
GALINDO, A. C.; SÁ, J, M. Contexto tectônico e geoquímico do Granitóide Catingueira: um magmatismo alcalino-peralcalino no limite norte da zona transversal da Província Borborema. Geochimica Brasiliensis. Brasília, v.14, n.1, p.01-21, 2000. Disponível em: https://geobrasiliensis.emnuvens.com.br/geobrasiliensis/article/view/164. Acesso em: 12 de dez. 2019.
GIULIETTI, A. M. et al. Diagnóstico da vegetação nativa do bioma caatinga. In: SILVA, J. M. C.; TABARELLI, M.; FONSECA, M. T.; LINS, L. V. (Org). Biodiversidade da Caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação. Brasília: MMA, 2004. Cap.2, p.48-90.
HOLANDA, J. S.; DANTAS, J. A.; MEDEIROS, A. A.; FERREIRA NETO, M.; MEDEIROS, J. F.; GUEDES, J. F. Solos. In: Indicações para adubação de culturas em solos do Rio Grande do Norte. Parnamirim: EMPARN, 2017. Cap.1, p.8-22.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estáticas. Bases cartográficas. Rio de Janeiro, 2013. Disponível em: https://mapas.ibge.gov.br/bases-e-referenciais/bases-cartograficas/malhas-digitais. Acesso em: 05 de jan. 2020.
IDEMA. Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte. Perfil do seu Município – Marcelino Vieira. Natal, v.10, p. 01-22, 2008. Disponível em: http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/idema/DOC/DOC000000000013965.PDF. Acesso em: 26 de jun. 2019.
IGARN. Instituto de Gestão das Águas. 2019. Disponível em: http://www.igarn.rn.gov.br/?fbclid=IwAR1F4pDNw8WB50alhL5bghLu5D4OwObJ47YO_-nkPpQTFESGRiLPJpE3ePA. Acesso em: 02 de dez. 2019.
INPE. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. TOPODATA – Banco de Dados geomorfométricos do Brasil. São José dos Campos, 2002. Disponível em: http://www.dsr.inpe.br/topodata/documentos.php. Acesso em: 05 de jan. 2020.
JACOMINE, P. K. T.; SILVA, F. B. R.; FORMIGA, R. A.; ALMEIDA, J. C.; BELTRÃO, V. A.; PESSOA, S. C. P.; FERREIRA, R. C. Levantamento exploratório – reconhecimento de solos do Estado do Rio Grande do Norte. Recife: MA/ DNPEA – SUDENE/ DRN, 1971.
JENSEN, J. R. Sensoriamento remoto do ambiente: uma perspectiva em recursos terrestres. São José dos Campos: Parêntese, 2019.
MAGINI, C.; HACKSPACHER, P. C. Evolução metamórfica de arcos magmáticos neoproterozóicos: região NE da província Borborema. Revista de Geologia. Fortaleza, v.18, n.2, p.187-202, 2005. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/geologia/issue/view/768. Acesso em: 12 de dez. 2019.
MAIA, R. P.; AMARAL, R. F.; GURGEL, S. P. P. Geomorfologia do Estado do Rio Grande do Norte. In: ALBANO, G. P.; FERREIRA, L. S.; ALVES. A. M. (Org). Capítulos de Geografia do Rio Grande do Norte. Natal: Fundação José Augusto, 2013. Cap.1, p.21-59.
MAIA, R.; P.; BÉTARD, F.; BEZERRA, F. H. R. Geomorfologia dos Maciços de Portalegre e Martins-NE do Brasil: inversão do relevo em análise. Revista Brasileira de Geomorfologia. Brasília, v.17, n.2, p.273-285, 2016. Disponível em: http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/801. Acesso em: 08 de dez. 2019.
MEDEIROS, V. C.; NASCIMENTO, M. A. L.; SOUSA, D. C. Geologia. In: PFALTZGRAFF, P. A. S.; TORRES, F. S. M. (Org). Geodiversidade do Estado do Rio Grande do Norte. Rio de Janeiro: CPRM, 2010. Cap.2, p.17-35.
MENDONÇA, F.; DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficinas de Textos, 2007. 151p.
MOLION, L. C. B.; BERNARDO, S.O. Dinâmica das chuvas sobre o Nordeste brasileiro. In: XI CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA. Anais Sociedade Brasileira de Meteorologia – SBMET CL00132, Rio de Janeiro, RJ, 2000. Disponível em: http://www.cbmet.org.br/cbm-files/12-7ea5f627d14a9f9a88cc694cf707236f.pdf. Acesso em: 17 de jan. 2020.
MOLLE, F.; CADIER, E. Manual do pequeno açude. Recife: SUDENE, 1992.
NOVO, E. M. L. M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. 4. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.
NUNES, E. Geografia física do Rio Grande do Norte. Natal: Imagem gráfica, 2006.
PAIVA, L. M. F.; MEDEIROS, J. F. Diagnóstico geoambiental do município de Marcelino Vieira, RN. Revista da Casa da Geografia de Sobral. Sobral, v.21, n.2, p.175-191, 2019. Disponível em: http://rcgs.uvanet.br/index.php/RCGS/article/view/481. Acesso em: 29 de nov. 2019.
ROSS, J. L. S. Relevo brasileiro: uma nova proposta de classificação. Revista do Departamento de Geografia da USP, São Paulo, v.4, p.25-39, 1985. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rdg/article/view/47094. Acesso em: 14 de dez. 2019.
SÁ, C. A. S. et al. Geologia do estremo oeste potiguar – área de Riacho de Santana, Rafael Fernandes. Relatório (Graduação em Geologia). Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Exatas e da Terra. Departamento de Geologia. Natal, 1981.
SCHMIDT, D. M. Dinâmica das configurações de formação e inibição das chuvas no Rio Grande do Norte: caracterização hidroclimática do Estado. 2014. Tese (Doutorado em Ciências Climáticas). Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências Exatas e da Terra, Programa de Pós-Graduação em Ciências Climáticas. Natal, 2014. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19447 Acesso em: 17 de jan. 2020.
SEMARH. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos. Sistema de informações: Bacia Apodi-Mossoró. 2019. Disponível em: http://servicos.searh.rn.gov.br/semarh/sistemadeinformacoes/consulta/cBaciaDetalhe.asp?CodigoEstadual=01. Acesso em: 02 de dez. 2019.
SILVA, J. X.; ZAIDAN, R. T. Geoprocessamento aplicado ao zoneamento de áreas com necessidade de proteção: o caso do parque estadual do Ibitipoca – MG. In. SILVA, J. X.; ZAIDAN, R. T. Geoprocessamento e análise ambiental: aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013. Cap.1, p.31-65.
SOUZA, Z. S.; SÁ, E. F. J.; MARTIN, H. Metagranitóides do Complexo Caicó, NE do Brasil: aspectos geoquímicos de um magmatismo cálcico-alcalino na transição Arqueano-Paleoproterozóico. Boletim IG-USP. São Paulo, v.18, p.55-57, 1996. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/bigsp/article/view/54908. Acesso em: 14 de dez. 2019.
SUDENE. Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste. Folha SB. 24‐Z‐AII. Pau dos Ferros. Brasília, 1967 (1982, 2 impressão). Carta topográfica. Escala 1:100.000.
TROPPMAIR, H.; GALINA, M. H. Geossistemas. Revista Mercator. Fortaleza, v.5, n.10, p.81-89, 2007. Disponível em: http://www.mercator.ufc.br/mercator/article/view/69. Acesso em: 10 de jul. 2020.
TUNDISI, J. G. Reservatórios como sistemas complexos: teoria, aplicações e perspectivas para usos múltiplos. In: HENRY, R. (Org). Ecologia de reservatórios: estrutura, função e aspectos sociais. 2 ed. Botucatu: FUNDIBIO, 2007. Cap.1, p.19-38.
USGS. United States Geological Survey. EarthExplorer – Landsat 5 TM. Reston, 1984. Disponível em: https://earthexplorer.usgs.gov/. Acesso em: 05 de jan. 2020.
VALE, R. M. C.; RIOS, I. Q. Relevo e produção do espaço na depressão sertaneja meridional-Bahia. Revista Geosaberes. Fortaleza, v.6, n.3, p.203-216, 2016. Disponível em: http://www.geosaberes.ufc.br/geosaberes/article/view/469>. Acesso em: 08 de dez. 2019.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
