A BANALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA NO ESTADO DE ALAGOAS

Autores

  • José Enes Alves Braga Júnior Graduando em História, Universidade Federal de Alagoas, membro do Grupo de Estudo e Pesquisa em História, Sociedade e Cultura
  • Wellington Amancio Da Silva Universidade Federal de Alagoas - UFAL Grupo de Pesquisa “Ecologia Humana” – UNEB/CNPq. Núcleo de Estudos em Comunidades e Povos Tradicionais e Ações Socioambientais (NECTAS) UNEB/CNPq. Núcleo de Estudos Socioeconomia do Desenvolvimento Sustentável – Universidade do Estado da Bahia-UNEB/CNPq. http://orcid.org/0000-0002-8226-7491

DOI:

https://doi.org/10.56814/geosertoes.v3i6.1143

Palavras-chave:

Violência. História da Violência. Violência no Brasil. Violência em Alagoas.

Resumo

Neste artigo é discutida a violência a partir de dois filósofos alemães Theodor W. Adorno e Hannah Arendt, aquele define a violência como um meio de manifestar à desumanidade e criar uma resistência ao outro; esta, que destruirá a sociedade, e se for “legalizada” pelo Estado se tornara comum; as ideias de esclarecimento, moral, política e “paz eterna” do filósofo prussiano Immanuel Kant refletem a respeito da submissão ou libertação das pessoas. As análises das violências são focadas nos contextos nacional e alagoano durante o período de 2005-2015, o embasamento é a partir dos dados do Mapa da Violência de 2017 e da Secretária de Estado da Segurança Pública de Alagoas. As estatísticas apresentadas demonstram o quanto a desumanização banalizou-se no estado nordestino, essa cresceu e não cessou entre 2005 e 2015, os métodos empregados são as análises conceitual e historiográfica ao mesmo tempo em que refletimos sobre dados estatísticos. Conclui-se que o investimento no social pode servir de antídoto à crueldade crescente em Alagoas, entretanto, o descaso faz com que esse sirva de exemplo de como banalizá-la. 

Referências

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Publicado

2019-08-02