AS CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Autores

  • Eliane Maria da Silva Santiago Centro Universitário Augusto Motta- UNISUAM

DOI:

https://doi.org/10.24219/rpi.v3i1.590

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar a Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, indicando a importância da Educação Ambiental como instrumento de divulgação e  contribuição à efetivação de políticas públicas voltadas à redução de impactos oriundos da geração de resíduos. Essa relação será realizada no sentido de encontar as formas e as possibilidade de integração de tais instrumentos no ensino.  A Educação Ambiental aparece como um dos instrumentos imprescindíveis para o cumprimento da legislação ambiental, uma vez que a mesma não deve ser vinculada somente à passagem de conhecimentos sobre a natureza, mas à possibilidade de ampliação da participação política dos cidadãos. A noção relativa à Política Pedagógica dos 3 R´s será enfatizadas ao longo desse trabalho, no sentido de propor ações de redução e reutilização dos bens de consumo, e de combate ao desperdício.

Biografia do Autor

  • Eliane Maria da Silva Santiago, Centro Universitário Augusto Motta- UNISUAM

    Graduada em engenharia civil - ênfase em estruturas pela Universidade Veiga de Almeida; graduada em Licenciatura plena em Construção Civil pela faculdade Bethencourt da Silva; pôs graduada em Engenharia Estrutural pelo Centro Universitário Augusto Motta; Mestranda em Desenvolvimento Local pelo Centro Universitário Augusto Motta- UNISUAM.

Referências

ADAMS, J. Risk: the policy implications of risk compensation and plural rationalities. London: UCL Press, 1995.

ALMEIDA, J.M. de. Educação como instrumento de transformação. In:INEP. Desenvolvimento e Educação Ambiental. Brasília: INEP, 1992.

ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de estado. 8 ed. Rio de janeiro: Edições Graal, 2001.

BARBOSA, Lívia. Sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

BLAUTH, P. Rotulagem ambiental e consciência ecológica. Debates Socioambientais. São Paulo, n. 2, p.10-12, 1996.

BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28 abr. 1999.

BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 03 ago. 2010.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Versão preliminar para consulta pública. Brasília, DF, 01 set. 2011.

BRASIL. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Brasília, DF, 01 ago. 2012.

BRASIL. Agenda 21: Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Brasília, Senado Federal, 3 ed., 2000.

CAMPBELL, Colin. A Ética Romântica e o Espírito do Consumismo Moderno. Rio de Janeiro, 2001.

CARVALHO, I.C.M. Territorialidades em luta: uma análise dos discursos ecológicos. São Paulo: Instituto Florestal. Série Registros n. 9, 1991.

EKINS, P. Can humanity go beyond consumerism? Development. London, n. 41, p. 23-27, 1998.

FIGUEIREDO, P.J.M. A sociedade do lixo: os resíduos, a questão energética e a crise ambiental. Piracicaba: UNIMEP, 1994.

GUIMARÃES, R.P. O desafio político do desenvolvimento sustentado. Lua Nova. São Paulo, n. 35, p. 113-136, 1995.

GRAMSCI, Antonio. Temas de cultura. Ação Católica. Americanismo e fordismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

KLIGERMAN, D.C. A era da reciclagem x a era do desperdício. In: SISINNO, C.L.S. & OLIVEIRA, R.M. de. (Org.) Resíduos sólidos, ambiente e saúde: uma visão multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000. p. 99-110.

LANGENBACH, M. A rede ecológica. Rio de Janeiro: PUC, 1997.

La ROVÈRE, A.L. & VIEIRA, L. (Org.) Tratados das ONG's aprovados no Fórum Internacional de ONG's e Movimentos Sociais no âmbito do Fórum Global: Tratado sobre Consumo e Estilo de Vida. Rio de Janeiro, Fórum Brasileiro de ONG's e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1992.

LAYRARGUES, P.P. O cinismo da reciclagem: o significado ideológico da reciclagem da lata de alumínio e suas implicações para a educação ambiental. In: LOUREIRO, C.F., LAYRARGUES, P.P. & CASTRO, R.S. (Org.) Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 1998.

MARTELL, L. Ecology and Society: an introduction. Cambridge: Polity Press, 1994.

MEADOWS, D.H. Beyond the limits: confronting global colapse, envisioning a sustainable future. Vermont: Chelsea Green Publishing Co., 1992.

PENNA, C.G. O Estado do Planeta: sociedade de consumo e degradação ambiental. Rio de Janeiro: Record, 1999.

SEWELL, G.H. Administração e controle da qualidade ambiental. São Paulo: USP, 1978.

SOSA, M.A. Reciclage: solución empresarial al problema de los desechos solidos.

Reciclage, alternativa ambientalista. Caracas: Adan, 1992.

Publicado

2019-08-15