Vulnerabilidade social e a saúde bucal de transexuais de um município de médio porte no nordeste brasileiro

Autores

  • Natália Vitória de Araújo Lopes UNIFIP Campina Grande https://orcid.org/0000-0002-2834-5049
  • Beatriz Thompson Castelo Branco da Silva UNIFIP Campina Grande
  • Maxwely Elayne de Azevedo Silva UNIFIP Campina Grande
  • Paula Vanessa da Silva UNIFIP Campina Grande
  • Ítalo Cardoso dos Santos UNIFIP Campina Grande
  • Luan Éverton Galdino Barnabé UNIFIP Campina Grande https://orcid.org/0000-0001-9657-5180

Resumo

Introdução: Vulnerabilidade apresenta diversas definições, desde a década de 80, está vinculada a ausência ou precariedade no acesso à renda, fragilidades dos vínculos afetivos e desigualdades de acesso aos bens e serviços públicos. A vulnerabilidade social enfrentada por indivíduos LGBT é multifatorial e está relacionada a dificuldade de aceitação familiar e social, culminando em evasão escolar e baixa empregabilidade. Indivíduos transsexuais enfrentam maiores desafios sociais de aceitação, bem como necessitam de cuidados em saúde especializados, embora a falta de preparo na formação profissional e a dificuldade de acesso ao serviço público de saúde representam barreiras que ainda não foram vencidas. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi demonstrar o impacto da vulnerabilidade social no acesso aos serviços de saúde de indivíduos transexuais de uma cidade de médio porte. Método: Realizou-se um estudo transversal de análise quantitativa referente aos aspectos sociodemográficos e o acesso à saúde bucal de indivíduos transexuais. Foram selecionados 14 indivíduos transexuais atendidos em uma clínica escola de odontologia em uma cidade de médio porte no nordeste brasileiro.  Resultados: A amostra foi composta predominantemente por indivíduos não brancos (71,42%), com escolaridade média ≥ 11 anos (85,72%), trabalhando como autônomos (50,01%) e apresentando uma renda mensal ≤ 1 salário-mínimo (71,42%). Em relação ao acesso dos serviços de saúde, observou-se uma maior procura pelos serviços públicos para saúde em geral (85,72%) e serviços privados para atendimento odontológico (78,57%). Conclusão: Desse modo, há pouco conhecimento na literatura sobre as questões de gênero e seu impacto na saúde bucal de indivíduos transexuais, destacando-se a necessidade de mais estudos e políticas públicas que assegurem o atendimento odontológico inclusivo e humanizado para a população transexual.

Biografia do Autor

  • Natália Vitória de Araújo Lopes, UNIFIP Campina Grande

    Discente do curso de Graduação em Odontologia, Centro Universitário UNIFIP Campina Grande, Campina Grande, Paraíba

  • Beatriz Thompson Castelo Branco da Silva , UNIFIP Campina Grande

    Discente do curso de Graduação em Odontologia, Centro Universitário UNIFIP Campina Grande, Campina Grande, Paraíba

  • Maxwely Elayne de Azevedo Silva, UNIFIP Campina Grande

    Discente do curso de Graduação em Odontologia, Centro Universitário UNIFIP Campina Grande, Campina Grande, Paraíba

  • Paula Vanessa da Silva , UNIFIP Campina Grande

    Docente do curso de Graduação em Odontologia, Centro Universitário UNIFIP Campina Grande, Campina Grande, Paraíba

  • Ítalo Cardoso dos Santos, UNIFIP Campina Grande

    Docente do curso de Graduação em Odontologia, Centro Universitário UNIFIP Campina Grande, Campina Grande, Paraíba

  • Luan Éverton Galdino Barnabé, UNIFIP Campina Grande

    Docente do curso de Graduação em Odontologia, Centro Universitário UNIFIP Campina Grande, Campina Grande, Paraíba

Downloads

Publicado

2024-10-09