Políticas de educação de gênero e diversidade sexual teoria queer: desafios para formação docente
DOI :
https://doi.org/10.24219/rpi.v2i2.0.178Résumé
A formação docente tem como uma de suas metas a valorização para o convívio com as diferenças nas salas de aulas. O respeito as singularidade de cada membro deve se fazer presente no cotidiano escolar. Estes componentes constituem pressupostos de uma sociedade democrática que tem como objetivo promover valores de tolerância e do respeito pela diversidade. Porém, nesse mesmo ambiente, é possível constatar que o diálogo acerca da diversidade sexual geralmente é utilizado para direcionar e reforçar os padrões heterossexuais, gerando exclusão daqueles que não se enquadram aos mesmos. Destarte, o presente artigo tem por objetivo propor uma discussão sobre as relações de gênero e a violência contra alunas(os) Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBTT no âmbito escolar. Compreendemos aqui que a escola costuma ser um dos primeiros dispositivos de controle onde pessoas que subvertem as normas de gênero acabam sofrendo preconceito e humilhações. Frequentemente, isso é reforçado pela LGBTTfobia dos/as profissionais de ensino por sua falta de preparo para abordar os temas que dizem respeito a sexualidade. Desse modo, este estudo pretende apresentar a necessidade de uma formação específica docente tendo em vista a diversidade sexual contemporânea que permeia a instituição escolar centrada em uma heteronormatividade padronizadas/hegemonicas de sexo e gênero que impede que se criem elementos de combate a LGBTTfobia nas instituições de ensino.
Palavras-Chave: Educação, Teoria Queer, Gênero, Diversidade Sexual