AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DA LÍNGUA PORTUGUESA ESCRITA PARA SURDOS: UM DESAFIO ESCOLAR

Autores

  • Maria Geane de Lima Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.24219/rpi.v1iEsp.82

Resumo

Este artigo tem como objetivo a discussão da escrita de alunos surdos na Língua Portuguesa e as possíveis estratégias utilizadas para que esta não se torne uma ferramenta de exclusão, como também conhecer e analisar as práticas de ensino da Língua Portuguesa para esses alunos, explicitando as possibilidades e dificuldades vividas no processo no processo de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa por estes alunos e seus professores. Podendo utilizar possíveis metodologias, respeitando e entendendo o sujeito surdo e suas diferentes identidades. Serão abordados aspectos relevantes sobre a educação dos surdos em relação à avaliação da Língua Portuguesa em sua modalidade escrita, para o desenvolvimento escolar dos alunos surdos. Tendo como eixo de pesquisa a Constituição Federal de 1988 a qual fala que todos tem direito a educação (Brasil, 1988), Lei 10.436/02 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dá outras providências, Decreto 5.626/05 Regulamenta a Lei 10.43602, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, aporte que assegura a presença do intérprete em sala de aula e o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, como língua materna dos surdos, e Lei 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional garantindo que o acesso e a permanência das pessoas com necessidades educativas especiais aconteçam preferencialmente nas redes do ensino regular. A metodologia da pesquisa é de caráter bibliográfico feito a partir de levantamentos de REFERÊNCIAS teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos, livros, e artigos científicos, permitindo conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Faz-se ao final, relevantes considerações ao invés de uma conclusão, devido à amplitude do tema e a pesquisa contínua sobre este, para o desenvolvimento de uma educação de qualidade. Portanto, superar as diferenças de estrutura entre as línguas portuguesa e de sinais constitui um desafio importante no ensino do português para alunos surdos. Fica evidente que quanto maior a influência de alunos e professores na Língua de Sinais maiores as possibilidades de aprendizagem do português por esses alunos. Os resultados mostram também que apesar de serem oferecidas condições para um ensino de Língua Portuguesa escrita como L2, na prática, os professores ainda encontram dificuldades na compreensão dos textos e em uma forma de avaliação que não prejudique o desempenho escolar do aluno surdo.

Palavras-chave: Língua de sinais, Surdo, Língua Portuguesa, metodologia, avaliação.

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Publicado

2017-02-08

Edição

Seção

SIAT & SERPRO - Artigos Completos: MEIO AMBIENTE E AGRÁRIAS