REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE O TABAGISTA NA SAÚDE

Autores

  • Sônia Cardoso Moreira Garcia
  • Cristina Novikoff

DOI:

https://doi.org/10.24219/rpi.v1iEsp.63

Resumo

O artigo versa sobre as representações sociais de tabagistas para profissionais que atuam no Programa Governamental para Controle do Tabagismo - PGCT de Resende. O tabagismo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é considerado uma doença crônica transmissível através da propaganda e publicidade. É fator de risco para cerca de 50 doenças, entre elas as associadas às cardiovasculares e respiratórias. No Brasil, os programas que tratam do problema são: Programa de Saúde da Família – PSF, Estratégia de Saúde da Família – ESF e o Saúde da Família - SF, designadas, aqui, pela sigla PSF/ESF/SF. Ao considerarmos que somente 20% dos tabagistas aderem ao Programa, suspeitamos de que a forma como estes são representados pelos profissionais poderiam estar dificultando esta adesão. A Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 1979) nos possibilita compreender como os conhecimentos e valores sobre o outro inferem nas práticas cotidianas. Assim, objetivamos compreender as representações sociais de tabagistas para os profissionais do PSF/ESF/SF de Resende/RJ. A pesquisa foi norteada pelas dimensões Novikoff (2010) de natureza qualitativa do tipo descritiva de campo, com coleta de dados por meio de Técnica Projetiva junto aos citados profissionais. Os resultados sinalizam as representações sociais sobre o tabagista com ênfase nas características negativas (97%) para os profissionais que trabalham em PSFs. Portanto, nosso estudo no enfrentamento do tabagismo oferece recursos, dentro de uma visão humanizada, que torna o tratamento em si, viável e atual.

Palavras-chave: Representações sociais; Saúde; Tabagismo.

Publicado

2017-02-08

Edição

Seção

SIAT & SERPRO - Artigos Completos: MEIO AMBIENTE E AGRÁRIAS