Regulação, Docilização ou Emancipação? A produtividade na política educacional da pós-graduação stricto sensu brasileira

Autores

  • Aparecida Carneiro Pires UFCG
  • Maria Cecília de Paula

DOI:

https://doi.org/10.24219/rpi.v2i2.0.289

Resumo

A presente pesquisa investigou os princípios de formação defendidos e definidos pela Pós-
graduação stricto sensu em Educação a partir dos direcionamentos da Agência de Política de
Avaliação e Financiamento (Capes) e critérios de produtividade, problematizando se estes atendem a
princípios emancipatórios ou alienadores. A pesquisa histórica, de cunho qualitativo, contemplou a
metodologia da investigação documental e oral, com vozes de pesquisadores/as comprometidos/as
com esta temática, assim como documentos produzidos na literatura crítica. Para a análise dos
dados, referendamo-nos em conceitos como intelectuais orgânicos, corpo, cultura, hegemonia e
contra-hegemonia, apoiados em Gramsci, Marx e Engels e Silva, entre outros, numa perspectiva
dialógica. A análise sobre a relação do corpo e a cultura na Pós-graduação stricto sensu apontou
a compreensão de um corpo instrumental, em detrimento da formação do sujeito histórico
emancipado, o que nos leva sugerir a necessidade de construção de elementos para uma contra-
hegemonia, uma outra práxis educacional na formação dos sujeitos da pós-graduação brasileira.
Palavras-chave: Pós-graduação – Capes – produtividade – corpo e cultura – emancipação

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Publicado

2019-08-15

Edição

Seção

SIAT & SERPRO - Artigos Completos: corpo e educação