Ser professor de geografia: o que me diz a sala de aula
DOI:
https://doi.org/10.24219/rpi.v2i2.0.252Resumo
O estágio supervisionado é um componente curricular obrigatório para todos os discentes do Curso de Geografia, orientado pela Lei de diretrizes e bases da Educação nacional nº 9394/96 nos cursos de formação de professores. O estágio supervisionado fortalece o componente teórico-prático como uma oportunidade de aprendizagem, permitindo ao discente uma percepção da realidade no âmbito escolar, momento esse de fundamental importância no processo da formação docente, pois o estágio supervisionado se caracteriza em uma atividade que possibilita ao discente uma oportunidade de colocar em prática todas as teorias aprendidas durante a sua formação acadêmica, aproximando os conhecimentos adquiridos durante a formação acadêmica com as práticas a serem desenvolvidas no processo ensino-aprendizagem no ambiente escolar da instituição em que vai estagiar. Este artigo tem como objetivo discutir a importância da teoria e da prática na formação de professores no Estágio Supervisionado em Geografia, realizando uma reflexão acerca do ensino de geografia e da necessidade do Estágio Supervisionado em Geografia para a formação docente, como meio de conhecer a realidade do âmbito escolar. Pesquisou-se e estudou-se bibliografias que possibilitassem o acesso a esse conhecimento, restringindo-se a experiência vivenciada durante o estágio supervisionado em Geografia. Os resultados obtidos com o estágio supervisionado foram positivos, pois evidenciou-se em uma oportunidade de ensino e aprendizagem, o que proporcionou o desenvolvimento de estratégias, saberes teóricos e práticos e competências profissionais necessárias para uma futura atuação profissional docente no mercado de trabalho, além disso, o estágio constituiu-se em um momento de ensino-aprendizagem, pesquisa e investigação do saber geográfico.Referências
ANDRADE, Manuel Correa. GEOGRAFIA: CIÊNCIA SOCIEDADE. São Paulo: Atlas, 1987.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/lein9394.pdf>. Acesso em: 10/09/2016.
FREIRE, P. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA EDUCATIVA. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
KAERCHER, Nestor. Práticas geográficas para ler pensar o mundo entender e conversar com o outro e descobrir a si mesmo. In: REGO, Nelson, CASTROGIOVANNI, Antonio C., KAERCHER, Nestor (Orgs.). PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO MÉDIO. Porto Alegre: Artmed, 2007.
LUCKESI, Cipriano Carlos. FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO. Cortez Editora. São Paulo, 1994.
OLIVEIRA, Christian Dennys Monteiro de. SENTIDOS DA GEOGRAFIA ESCOLAR – Fortaleza: Edições UFC, 2010. 228 p. il.; Isbn: 978-85-7282- 356-2 (Coleção Estudos Geográficos, n. 5).
NÓVOA, António. PROFESSORES: IMAGENS DO FUTURO PRESENTE. Lisboa: EDUCA, 2009.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. ESTÁGIO E DOCÊNCIA. São Paulo: Cortez, 2004.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. ESTÁGIO E DOCÊNCIA: DIFERENTES CONCEPÇÕES. IN:RevistaPoíesis. Volume 3, Números 3 e 4, pag.5-24, 2005/2006.
PIMENTA, S.G. O ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UNIDADE TEORIA E PRÁTICA. 9 ed. São Paulo: Cortez, 2010.