PENSANDO O JOVEM ENQUANTO PROTAGONISTA DE SEU MEIO ALÉM DO AMBIENTE ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.24219/rpi.v1iEsp.119Resumo
Diversas pesquisas acenam para as várias percepções históricas relacionadas ao conceito de juventude. Na formação de uma sociedade moderna o jovem passou a ser aquele que se deveria orientar já que não teria a maturidade para as suas próprias escolhas. Santomé (1995) fala sobre esse lugar marginal que o jovem se encontra dentro de uma cultura negada. Por isso, o referido trabalho pretende discutir o conceito de protagonismo juvenil enquanto possibilidade de tornar visível essa cultura. O protagonismo juvenil foi apropriado na década de 1970 por instituições filantrópicas e estatais que retirava responsabilidades que são cabíveis ao estado, incentivando os jovens a assumirem atividades de voluntariado e investindo no discurso que todos teriam a mesma oportunidade de sucesso. Desta forma, escolhemos um caminho inverso, pensando em um protagonismo voltado para a inserção dos jovens em seu meio político, cultural, etc; Pretendemos com esse artigo pensar o jovem protagonista de seu meio, no entanto, problematizando até que ponto esse protagonismo é trabalhado dentro do ambiente escolar e se a escola potencializa a importância de sua protagonização fora dos muros escolares. Assim, partiremos de reflexões teóricas obtidas em discussões no projeto: O protagonismo juvenil e a formação continuada que é vinculado ao programa ‘Diálogos interdisciplinares na formação de educadores: uma proposta transversalizada pelas NTICs - LIFE/UFCG/CFP’. Então, a escolha desse artigo foi pensada por haver uma lacuna a ser preenchida sobre o espaço de atuação do jovem em seu meio social e escolar, tendo como principal objetivo demonstrar a importância do Protagonismo Juvenil e refletir sobre os espaços que o jovem tem conquistado por meio dessa prática.
Palavras-Chave: Protagonismo Juvenil; Meio Social; Políticas De Formação.