Avaliação de perdas nos sistemas públicos de abastecimento de água no Estado de Sergipe
DOI:
https://doi.org/10.29215/pecen.v3i1.1150Resumen
Nos últimos anos, pouca atenção tem sido dada aos investimentos em manutenção e modernização da gestão dos sistemas públicos de abastecimento de água em muitas cidades brasileiras. No Estado de Sergipe, este fato resultou em uma série de ineficiências na oferta, dentre as quais, destacam-se a elevada perda de água, física e financeira para a concessionária do Estado em várias cidades. Assim este trabalho buscar identificar um retrato das condições do gerenciamento de perdas de água nos sistemas público de abastecimento nos seis maiores municípios do Estado de Sergipe. O fato se deve, pois, a concessionária indicar que à falta de tecnologia que garanta melhor monitoramento dos sistemas públicos de abastecimento de água das cidades que também não dispõem de equipamentos modernos para a medição real da água distribuída e consumida. De forma que o trabalho foi construído contabilizando informações e indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) que revelam a situação das cidades em Sergipe no período de 2008 a 2017. Que revelaram que os incentivos para uma manutenção mais eficiente são limitados e, em geral, a água é tratada como um bem livre, estimulando a falta de pagamento e o uso não controlado do mesmo. Essa situação gera muitos problemas para a manutenção da concessionária e prestadores de serviços, como a produção de água que, na maioria dos casos, é muito superior ao necessário, amplificando os custos de produção e proporcionando a perda de parcela significativa da produção de água na distribuição, além da perda física. Isto representa custo incorrido, sendo parte da água distribuída não cobrada, acarretando perdas de faturamento, ou seja, o consumidor consome, mas não paga, resultando em custos de produção e distribuição sem inferir receita.
Palavras chave: Consumo, distribuição, gerenciamento, Nordeste do Brasil, saneamento.
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