Estudo Taxonômico das subfamílias Cercidoideae e Detarioideae (Leguminosae) no Parque Ecológico Engenheiro Ávidos, Sertão Paraibano

Autores/as

  • Flávio Sousa Souto Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Formação de Professores, Unidade Acadêmica de Ciências Exatas e da Natureza / Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal
  • Aclébia Alves Quaresma Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Formação de Professores, Unidade Acadêmica de Ciências Exatas e da Natureza / Universidade Federal de Pernambuco, Centro de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal
  • Anaine Batista Araruna Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Formação de Professores, Unidade Acadêmica de Ciências Exatas e da Natureza
  • Rubens Teixeira de Queiroz Universidade Federal da Paraíba – Campus I, Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Departamento de Sistemática e Ecologia / Universidade Federal da Paraíba – Campus I, Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Mestrado Profissional em Ensino de Biologia
  • Maria do Socorro Pereira Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Formação de Professores, Unidade Acadêmica de Ciências Exatas e da Natureza

DOI:

https://doi.org/10.29215/pecen.v3i1.1149

Resumen

As subfamílias Cercidoideae e Detarioideae representam as linhagens basais dentre as Leguminosae. Neste trabalho é relatada a ocorrência de três espécies no Parque Ecológico Engenheiro Ávidos, sendo duas integrantes de Cercidoideae, Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud. e B. pentandra (Bong.) D. Dietr. e uma de Detarioideae, Tamarindus indica L. Vale salientar que B. pentandra ocorre na Paraíba apenas nos municípios que compreendem a mesorregião do Sertão, enquanto B. cheilantha encontra-se distribuída em todas as regiões geográficas do estado, já Tamarindus indica é uma espécie exótica, amplamente cultivada, em função do seu potencial alimentício. Estes dados florísticos são relevantes, pois contribuem para a ampliação do conhecimento da cobertura vegetal no semiárido.

Palavras chave: Caatinga, Florística, Fabaceae.

Referencias

Alves J.J. (2007) Geoecologia da semi-árido do Nordeste brasileiro. Revista Climatologia e Estudos da Paisagem, 2(1): 58–71.

BFG (The Brazil Flora Group) (2015) Growing knowledge: an overview of seed plant diversity in Brazil. Rodriguésia, 66(4): 1085–1113. DOI: 10.1590/2175-7860201566411

Conceição D.C.O. (2015) Estudo químico e atividade antifúngica das espécies Bauhinia cheilantha (Bong) Steudel e Bauhinia pentandra (Bong) Vog. Ex. Steua (Fabaceae). Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, Pernambuco.

Coradin L., Camillo J. & Pareyn F.G.C. (2018) Espécies nativas da flora brasileira de valor econômico atual ou potencial: plantas para o futuro: região Nordeste. Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Biodiversidade. Brasília, DF: MMA. 1311 p.

Costa G.M., Cardoso D., Queiroz L.P. & Conceição A.A. (2015) Variações locais na riqueza florística em duas ecorregiões de caatinga. Rodriguésia, 66(3): 685–710. DOI: 10.1590/2175-7860201566303

Doughari J.H. (2006) Antimicrobial activity of Tamarindus indica Linn. Tropical Journal of Pharmaceutical Research, 5(2): 597–603. DOI: 10.4314/tjpr.v5i2.14637

El-Siddig K., Gunasena H.P.M., Prasad B.A., Pushpakumara D.K.N.G., Ramana K.V.R., Vijayanand P. & Williams J.T. (2006) Tamarind: Tamarindus indica L. Southampton, UK: Southampton Centre for Underutilised Crops. 188 p.

Ferreira K.C. (2018) Caracterização integral de frutos tamarindo (Tamarindus indica L.) do cerrado de Goiás, Brasil e aplicação em produtos drageados. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás.

Flora do Brasil (2020) em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB115 (acesso em 08/06/2018).

Freitas M.I.A. (2012) Sub-bacia do Alto Piranhas, Sertão Paraibano: Percepção Ambiental e perspectivas na gestão dos recursos hídricos. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba.

Gadelha-Neto P.C., Lima J.R., Barbosa M.R.V., Barbosa M.A., Menezes M., Pôrto K.C., Wartchow F. & Gibertoni T.B. (2013) Manual de Procedimentos para Herbários. Recife: Editora Universitária da UFPE. 53 p.

Gonçalves E.G. & Lorenzi H.J. (2011) Morfologia vegetal: organografia e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. 2° edição. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora. 512 p.

LPWG (The Legume Phylogeny Working Group) (2017) A new subfamily classification of the Leguminosae based on a taxonomically comprehensive phylogeny The Legume Phylogeny Working Group (LPWG). Taxon, 66(1): 44–77. DOI: 10.12705/661.3

Maiti R., Jana D., Das U.K. & Ghosh D. (2004) Antidiabetic effect of aqueous extract of seed of Tamarindus indica in streptozotocin-induced diabetic rats. Journal of ethnopharmacology, 92 (1): 85–91. DOI: 10.1016/j.jep.2004.02.002

Pereira M.S., Gadelha Neto P.D. & Barbosa M.R.V. (2009) Rubiaceae Juss. no Sertão Paraibano, Região Nordeste do Brasil. In: 60º Congresso Nacional de Botânica, 32º Reunião Nordestina de Botânica (32º RNBot), 29º Encontro Regional de Botânicos – MG, BA, ES., Bahia. Anais. Bahia: Sociedade Botânica do Brasil.

Queiroz L.P. (2009) Leguminosas da Caatinga. Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana/Royal Botanic Gardens Kew/Associação Plantas do Nordeste. 913 p.

Siddhuraju P. (2007) Antioxidant activity of polyphenolic compounds extracted from defatted raw and dry heated Tamarindus indica seed coat. LWT-Food Science and Technology, 40(6): 982–990. DOI: 10.1016/j.lwt.2006.07.010

Silva T.M.S., Lins A.C.S., Sarmento-Filha M.J., Ramos C.S., Agra M.F. & Camara C.A. (2013) Riachin, um novo cianoglucosídeo de Bauhinia pentandra e sua atividade antioxidante. Química de compostos naturais, 49(4): 685–690.

Souto F.S., Quaresma A.A., Queiroz R.T. & Pereira M.S. (2019) Estudo taxonômico da Tribo Cassieae (Leguminosae – Caesalpinioideae) no Parque Ecológico Engenheiro Ávidos, Cajazeiras-PB. Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza, 3(1) - in press.

Souza V.C., Lorenzi H. & Flores T.B. (2013) Introdução à Botânica: morfologia. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora. 223 p.

Spjut R.W. (1994) A systematic treatment of fruit types. Volume 70. New York: New York Botanical Garden. 94 p.

Vaz A.M.S.F. & Tozzi A.M.G.A. (2003) Bauhinia ser. Cansenia (Leguminosae: Caesalpinioideae) no Brasil. Rodriguésia, 54(83): 55–143.

Vaz A.M.S.F. & Tozzi A.M.G.A. (2005) Synopsis of Bauhinia sect. Pauletia (Cav.) DC. (Leguminosae: Caesalpinioideae: Cercideae) in Brazil. Brazilian Journal of Botany, 28(3): 477–491. DOI: 10.1590/S0100-84042005000300006

Vidal W.N. & Vidal M.R.R. (2003) Botânica-Organografía: Quadros Sinóticos Ilustrados de Fanerógamos. 4° edição. Viçosa: UFV. 124 p.

Publicado

2019-05-28

Número

Sección

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS / BIOLOGICAL SCIENCES