Pitiose equina na região do Vale do Rio do Peixe, sertão da Paraíba – relato de caso

Autores

  • Sherezaid Jeruza Fernandes Dantas Rocha IFPB
  • Antonielson dos Santos IFPB
  • Katarine de Souza Rocha IFPB
  • Fabrícia Geovânia Fernandes Filgueira IFPB
  • Luan Aragão Rodrigues UFERSA

Resumo

A pitiose cutânea nos equinos é uma enfermidade que leva à grandes perdas econômicas no mercado dos cavalos, sendo causada pelo oomiceto Pythium insidiosum, provocando sinais clínicos, tais como, presença de massa ulcerada, principalmente nas extremidades dos membros associado a prurido intenso e claudicação, o que pode levar a automutilação. As dificuldades envolvendo o tratamento (resistência medicamentosa, custo alto, medicação indevida) representam risco para vida dos animais e humanos acometidos. Diante das dificuldades encontradas à campo, como tratamentos empíricos e medicamentos utilizados de forma indiscriminada, o presente trabalho teve como objetivo relatar um caso de pitiose equina. Um equino macho, sem raça definida (SRD), com 12 anos de idade foi atendido apresentando lesão cutânea extensa na região do membro anterior direito, próximo a região medial distal do casco, com tempo de evolução a cerca de dois meses, cujo aspecto evoluiu para granulação exuberante. Ao exame físico observou-se uma ferida de aspecto granulomatoso e ulcerada (kunkers) envolvendo o boleto e quartela, com intenso prurido. O tratamento cirúrgico foi instituído. Fragmentos da lesão foram coletados e submetidos ao exame histopatológico confirmando o resultado de pitiose cutânea. Além do tratamento cirúrgico foi estabelecido tratamento medicamentoso. A partir da associação do tratamento cirúrgico e medicamentoso incluindo acetonida de triancinolona, observou-se que o equino apresentou resposta eficaz evidenciada pela cicatrização absoluta da ferida.

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Publicado

04-09-2024

Edição

Seção

CIÊNCIAS VETERINÁRIAS / VETERINARY SCIENCES