Terapia assistida por animais e autismo: o potencial inexplorado dos invertebrados como aliados terapêuticos
Resumo
A Terapia Assistida por Animais (TAA) emergiu como uma abordagem terapêutica promissora para uma variedade de condições médicas e psicológicas, incluindo o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Embora a TAA tenha demonstrado melhorias significativas na função social, emocional, física e cognitiva de pacientes, o potencial terapêutico dos animais invertebrados permanece insuficientemente explorado. A exploração científica deste campo poderá abrir novas fronteiras para terapias alternativas. Este artigo propõe uma investigação sobre o papel dos invertebrados na TAA direcionada a crianças com TEA. A pesquisa foi conduzida utilizando três bases de dados (Google Acadêmico, Portal de Periódicos CAPES e SciELO), com termos de busca específicos relacionados à “TAA”, “invertebrados” e “crianças com TEA”. Os resultados revelaram uma escassez de estudos dedicados à TAA com invertebrados voltada especificamente para crianças com TEA. Dos 39.050
resultados obtidos inicialmente, apenas 12 artigos foram selecionados para uma análise mais aprofundada, dos quais nenhum se concentrou exclusivamente no uso de invertebrados nessa população-alvo. Esta lacuna na literatura ressalta a necessidade urgente de pesquisas adicionais para explorar o potencial terapêutico dos invertebrados na TAA para crianças com TEA. Este artigo não apenas destaca a escassez de pesquisa nessa área, mas também destaca a importância de expandir o escopo da TAA para incluir uma variedade mais ampla de animais terapêuticos, incluindo a diversidade existente nos invertebrados. A compreensão e a aplicação dessas intervenções podem oferecer novas perspectivas e oportunidades terapêuticas para crianças com TEA, melhorando sua qualidade de vida e bem-estar emocional.
Palavras chave: Terapia Assistida por Animais, Transtorno do Espectro Autista, Zooterapia, invertebrados, intervenções terapêuticas.
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